A queniana Hyvon Ngetich liderava a Maratona de Houston no último domingo com uma folga de mais de 500 metros, quando na reta final colapsou. Mais precisamente, a 50 metros da chegada Hyvon, na sequencia, desabou, ficou de quatro e começou a engatinhar. E assim foi até a linha de chegada, quando completou a prova em 3h04 min, chegando ainda em terceiro lugar.
Apesar dos elogios sobre a postura supostamente honrada e corajosa da atleta, muitos especialistas tem questionados os riscos de levar o corpo à tamanha exaustão.
Para a diretora médica da maratona de Cleveland, Laura Goldberg, ouvida pela imprensa norte-americana, desidratação, excesso de calor e câimbras são algumas das causas possíveis para este colapso. “Para os corredores amadores, nada justifica engatinhar até o final da corrida. Fico nervosa ao pensar em como histórias como essas são absorvidas pelo público em geral” , na opinião da médica.
Ela alerta que corredores amadores nunca deveriam sequer tentar seguir o exemplo da queniana.
Para nós amadores, fica a lição de sempre respeitar uma maratona e tomar todos os cuidados possíveis durante a corrida, seja na hidratação, reposição de carboidratos ou na estratégia de prova.
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